ORGANICLAMP |
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ciaoCome inside and make yourself a drink...* Então já não regressa ao Brasil, porquê, É difícil responder, não sei mesmo se saberia encontrar uma resposta, digamos que estou como o insone que achou o lugar certo na
almofada e vai poder, enfim, adormecer, Se veio para dormir, a Terra é boa para isso, Entenda a comparação ao contrário, ou então, que se aceito o sono é para poder sonhar, Sonhar é ausência, é
estar do lado de lá...
O Ano da Morte de Ricardo Reis, José Saramago |
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13 novembro 2010ProustPARA TORNAR A REALIDADE SUPORTÁVEL TODOS TEMOSA DE CULTIVAR EM NÓS CERTAS PEQUENAS LOUCURAS Woody Allen O HOMEM EXPLORA O HOMEM E POR VEZES É AO CONTRÁRIO Etiquetas: letras, roubando as palavras dos outros 03 novembro 2009"Nunca há silêncio vão. Esse que tenho contigo Pensando em nós no que for Só sei que sinto o amor Quando te calas comigo." "Nunca há silêncio vão" Etiquetas: roubando as palavras dos outros 17 maio 2009Dan and Alice are dressed up and attending Alice's exhibition. Alice leaves Dan and heads over to her picture. The doctor walks up. LARRY: Like it? ALICE: No. LARRY: What were you so sad about? ALICE: Life. LARRY: What's that then? Alice laughs. LARRY: So what do you reckon, in general? ALICE: You want to talk about art? LARRY: I know it's vulgar to discuss the work at the opening of the work, but somebody's gotta do it. LARRY: I'm serious. What do you think? ALICE: It's a lie. It's a bunch of sad strangers photographed beautifully, and all the glittering assholes who appreciate art say it's beautiful 'cause that's what they want to see. But the people in the photos are sad, and alone, but the pictures make the world seem beautiful. So the exhibition's reassuring, which makes it a lie, and everyone loves a big fat lie. LARRY: I'm the big fat lie's boyfriend. ALICE: Bastard! LARRY: Larry. ALICE: Alice. ALICE: So you're Anna's boyfriend. LARRY: A princess can kiss a toad. ALICE: Frog. LARRY: Toad. ALICE: Frog. LARRY: Toad. Frog. Lobster. They're all the same. ALICE: So how long have you been seeing her? LARRY: Four months. We're in the first flush. It's paradise. All my nasty habits amuse her. LARRY: You shouldn't smoke. ALICE: Fuck off. LARRY: I'm a doctor, I'm supposed to say things like that. ALICE: You want one? LARRY: No. She hands him a pack. LARRY: Yes. LARRY: No. LARRY: Fuck it. Yes. He concentrates. LARRY: No, I've given up. ALICE: Ahh. LARRY: So Anna tells me your bloke wrote a book. Any good? ALICE: Of course. LARRY: It's about you, isn't it? ALICE: Some of me. LARRY: Oh? What did he leave out? ALICE: The truth. LARRY: Is he here, your bloke? ALICE: Yeah. He's over there, talking to your bird. Cut to the other conversation ANNA: My boyfriend's here. DAN: He's here? Where? ANNA: There. DAN: With Alice. ANNA: I believe you're acquainted. DAN: I've never seen him before. ANNA: No, but you've spoken. Well, conversed. Corresponded. DAN: I wrote to him? ANNA: On the 'net. You sent him to the aquarium. I happened to be there. Nice work, Cupid. Dan figures it out. He's enraged. She's smug. DAN: We need to talk about this. ANNA: No, we don't. Cut to the other conversation LARRY: He's very pretty. ALICE: She's very tall. LARRY: So, you're a stripper. ALICE: Yeah, and? There's a moment of attraction, at least on his part. LARRY: You take care now. ALICE: I will. You too. Alice attachers herself to Dan, and they leave. Etiquetas: cine organico, roubando as palavras dos outros, sugestões para o sofá “Para onde, e esta pergunta, tão simples, tão natural, tão adequada à circunstância e ao lugar, apanha desprevenido o viajante, como se ter comprado a passagem no Rio de Janeiro tivesse sido e pudesse continuar a ser resposta para todas as questões, mesmo aquelas, passadas, que em seu tempo não encontraram mais que o silêncio, agora mal desembarcou e logo vê que não, talvez porque lhe fizeram uma das duas perguntas fatais, Para onde, a outra, e pior, seria, Para quê.” (RR, p.13) “Este homem, que fisicamente estando é quem olha hoje, mas também, além dos inúmeros que diz ser, outros que foi de cada vez que veio aqui e que de aqui terem vindo se lembram, mesmo não tendo este lembrança.” (RR, p. 111) José Saramago, O Ano da Morte de Ricardo Reis Etiquetas: roubando as palavras dos outros 14 maio 2009"O homem é capaz do melhor e do pior, principalmente do pior" Saramago Etiquetas: roubando as palavras dos outros 08 maio 2009The wind in its cloud The tree in its root Yvette Centeno Etiquetas: roubando as palavras dos outros 28 abril 2009 Subamos! Subamos! Oh, acima Tensos Tu e eu, herméticos Como no espasmo. E quando Num último impulso E morreremos
Vinícius de Moraes
Etiquetas: roubando as palavras dos outros 27 abril 2009Ao longo da vida, devemos deixar um rastro de luz por onde passamos. Etiquetas: roubando as palavras dos outros 22 abril 2009"Quando Deus nos dá um dom, também nos dá um chicote" Pedro Almodóvar, Todo sobre mi madre Etiquetas: roubando as palavras dos outros 07 abril 2009![]() Etiquetas: random emotions, roubando as palavras dos outros E perguntei-te se também morrias.E tu disseste: «Sim». E eu disse-te: «Que vai ser de mim?» E tu disseste que nesse momento já seria crescido. E eu disse-te: «Não vejo a relação». E tu disseste que sim, que havia uma relação. E eu disse: «Bom». E tu disseste que todos nós tínhamos de morrer. E eu perguntei-te se para sempre. E tu respondeste : «Sim». E eu disse-te: «Então, e o céu como é?» E tu disseste que isso era depois. Sim. E eu disse que havia de levar-te flores. E tu perguntaste-me: «Quando?» E eu respondi: «Quando morreres». E tu fizeste: «Ah!» E eu disse que havia de levar-te flores, e disse também: «Papoilas». E tu disseste-me que era melhor não pensar nisso. E eu disse-te: «Porquê?» E tu disseste-me: «Porque sim». E eu disse: «Bom». E depois perguntei-te se nos íamos encontrar no céu mais tarde. E tu respondeste-me: «Sim». E eu disse: «Ainda bem». Sim. E depois perguntei-te quem a tinha inventado. E tu disseste: «Inventado o quê?» E eu disse: «Essa história da morte». E tu disseste: «Ninguém». E eu disse: «E o resto?» E tu disseste: «Qual resto?» E eu disse: «Essa história do céu». E tu disseste: «Ninguém». E eu disse-te: «É boa». E disse-te ainda: «Pois». E depois disse-te: «Quando morreres, faço da tua barriga um tambor». E tu disseste-me: «Isso não se diz». E eu disse-te: «É pecado?» E tu disseste: «Não». Arrabal, Baal Babilónia Etiquetas: roubando as palavras dos outros 06 abril 2009"É muito frequente encontrar-me na circunstância de ter lixo na mão e, quando confrontado com os rótulos que hoje designam as várias secções dos caixotes do lixo (cartão, papel, embalagens, vidro), verificar que o lixo que eu possuo se enquadra, invariavelmente, na categoria dos indiferenciados. 9:35 Quinta-feira, 26 de Mar de 2009 Certo dia, quando trabalhava no JL, fui incumbido de entrevistar uma escritora chamada Adília Lopes. A primeira pergunta que lhe fiz foi sobre um poema seu de que eu gostava e gosto muitíssimo. Chama-se Autobiografia sumária e só tem três versos: "Os meus gatos / gostam de brincar / com as minhas baratas." O meu objectivo era impressionar a autora com a minha excelente interpretação do poema. Disse-lhe que aqueles versos eram também o resumo da minha vida. Os meus gatos, isto é, aquilo que em mim é felino, arguto, crítico ("Não é por acaso", disse eu, "que Fialho de Almeida reuniu os seus textos críticos num volume chamado Os Gatos"), aquilo que em mim é perspicaz - e até cruel - gosta de brincar com as minhas baratas, ou seja, com aquilo que em mim é repugnante, negro, rasteiro, vil. [...] Os olhos de Adília Lopes humedeceram-se. Fosse qual fosse a noite solitária em que escreveu o poema, estava longe de imaginar que, tanto tempo depois, a sua alma gémea se apresentasse à sua frente, compreendendo-a tão profundamente. Foi então que Adília Lopes falou. Disse o seguinte: "Pois. Bom, comigo, o que se passa é que eu tenho gatos. E tenho também baratas, na cozinha. E os gatos gostam de ir lá brincar com elas." E depois exemplificou, com as mãos, o gesto que os gatos faziam com as patinhas. [...] Não eram só os sacanas dos gatos que escarneciam de mim: a Adília Lopes também. E, desde esse dia, tenho constatado que o mundo inteiro, em geral, me mofa (quem aprecia a frase bem torneada fará bem em registar, num caderninho próprio, a elegante construção "me mofa"). [...] O lixo de Adília Lopes gera vida e poemas. O meu lixo não só não gera nada como tem uma falta de personalidade que o amesquinha quase tanto quanto me amesquinha a mim. " Ricardo Araújo Pereira, Boca do Inferno Visão Etiquetas: roubando as ideias dos outros, roubando as palavras dos outros 31 março 2009Life can deprive us of freedom, of health... but cannot take away from us our thoughts or our imagination, and there is always love, music, art, flowers, and books. And the passionate interest in everything. Arthur Rubinstein, My young years Etiquetas: roubando as palavras dos outros 14 março 2009"“Sou do tamanho do que vejo”. Necessário é esticar a percepção e abafar preconceitos. Abrir, ler, observar, mudar, apagar." "Tagarelar quebra a respiração. Não respiramos, não existimos. Basta de achar que sabemos. Não sabemos, ouvimos! O objectivo é perceber que nunca saberemos." by Tiago Etiquetas: roubando as palavras dos outros 11 março 2009Porque quero levar um pouco comigo, encontrar um pouco lá e deixar um pouco aqui. Felicidade. O importante é ser feliz. Palavras do livro que levo na bagagem para o Japão: pp.94 As formas da felicidade. Na beira do rio ouvindo água que trazia espíritos das montanhas. O céu inteiramente coberto. Observando con atenção, era possível ver o rio inteiro, orgânico, uma serpente fluida entre as pedras. Aguçando os ouvidos, era possível ouvir o rio respirar. O rio viajar. As formas da felicidade. O céu inteiramente coberto e começou a chover na beira do rio. E os dois, Marco e Celina, presos debaixo de um telhadinho que começava a focar realmente pequeno porque a chuva engrossava e agora era chuva de vento e os espíritos que o rio trazia das montanhas agora eram de barro. Belos espíritos de barro mergulhados na água. As formas da felicidade. Uma rã. Um par de brincos. As formas da felicidade. Brilho para os lábios sabor laranja. Na língua. As formas da felicidade. As cigarras que deixaram o esqueleto velho e oco grudado no tronco da árvore. Café. As formas da felicidade. [...] O sexo à tarde, como se as tardes fossem feitas para isso. As tardes para o sexo. Como se não devessem outra coisa. Como se não. O corpo frio fora da água. Os bicos dos seios gelados. O recanto morno entre as pernas. As formas da felicidade. [...] Certa vez a água na chaleira começou a ferver, e as bolhas arrebentaram suas vidas instantâneas e o vapor subiu ao tecto em sua morte húmida. Certa vez Alice levou uma bbronca e foi posta de castigo e quando Marco entrou no quarto, minutos depois, ela havia adormecido sobre a cama feita, sobre a colcha com a estampa múltipla de um cão amarelo, um cão de olhos abertos, uma menina de olhos fechados. Certa vez Marco ouviu o coração de Alice palpitando ainda dentro da barriga de Celina, amplificado pelos aparelhos médicos. Ele intuiu que o mundo tinha um ritmo básico, essencial, primordial. Adriana Lisboa, Rakushisha Etiquetas: roubando as palavras dos outros 10 março 2009“Foi assim sempre que gostei de caminhar, vinte ou trinta quilómetros sem um descanso, apenas o rápido sorvo na bica de uma fonte, e ala!”.José Saramago, Na Bagagem do Viajante Etiquetas: roubando as palavras dos outros 06 março 2009"Convivência entre o poeta e o leitor, só no silêncio da leitura a sós. A sós, os dois. Isto é, livro e leitor." Etiquetas: roubando as palavras dos outros Amigos, não consultem os relógiosquando um dia eu me for de vossas vidas em seus fúteis problemas tão perdidas que até parecem mais uns necrológios... Porque o tempo é uma invenção da morte: não o conhece a vida - a verdadeira - em que basta um momento de poesia para nos dar a eternidade inteira. Inteira, sim, porque essa vida eterna somente por si mesma é dividida: não cabe, a cada qual, uma porção. E os Anjos entreolham-se espantados quando alguém - ao voltar a si da vida - acaso lhes indaga que horas são... Mário Quintana Etiquetas: roubando as palavras dos outros 02 março 2009pp. 68 - Como deve saber, os gatos são criaturas de hábitos. Normalmente fazem a mesma vida todos os dias e, a não ser que aconteça alguma coisa fora do vulgar, procuram não fugir à sua rotina. Só o cio ou um acidente, uma destas duas coisas, é que podem interferir neste esquema. [...] Sabe do que eu estou a falar? - Sim [...] Tem a ver com o coiso, não é? - É isso mesmo. Tem tudo que ver com o coiso. pp. 70 - O seu problema, da maneira que eu o vejo, é que a sua sombra é um bocadinho, como hei-de dizer?, ténue. Foi isso que pensei da primeira vez que lhe pus a vista em cima. Que a sombra que o meu amigo projecta no chão não tem nem metade da densidade que tem a das pessoas normais. pp. 71 [...] - Isto é o que eu penso: em vez de andar à procura de gatos, deve começar antes a ver se encontra a outra metade da sua sombra. Haruki Murakami, Kafka à Beira-mar Etiquetas: roubando as palavras dos outros 27 fevereiro 2009Do we have too much choice? Hoje, as escolhas à nossa disposição são imensas, desde fornecedores de electricidade e telemóveis à simples decisão de fazer uma tatuagem. Isso cria confusão na cabeça das pessoas e obriga-as a despender muito tempo. Temos de encontrar forma de sair disso. in Público Etiquetas: roubando as palavras dos outros |
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